sexta-feira, 4 de maio de 2012

Escrever para viver

Eu sempre gostei muito de escrever e nos últimos dois dias me aconteceram algumas coisas interessantes relacionadas a isso.
Ontem eu estava no ônibus, com meu incrível celular que misteriosamente resolveu nunca mais desconectar da internet, quando recebo o aviso de um novo e-mail na caixa de entrada. Quando fui ver, era uma das minhas escritoras favoritas comentando sobre um texto meu! Um texto no qual eu citava o blog dela bem porcamente e que ela encontrou justamente por estar procurando textos que falavam sobre ele. Respondi a mensagem empolgada, com aquela euforia de fã tentando parecer discreta.
Mais tarde, num barzinho delicioso que eu descobri recentemente e que estou adorando, estava conversando sobre gramática e tive um momento de reflexão. Parei para pensar e concluí que eu nunca soube regras de gramática, nunca decorei os nomes de nada, nunca soube porque uma vírgula vai aqui ou ali... É bem verdade que às vezes eu confundo "porque" e "por que" ou "isso" e "isto" mas, de maneira geral, sempre me considerei alguém que escreve bem. Então ontem, nesse meu momento de reflexão, eu concluí que não faço a menor idéia de como aprendi a escrever da forma que eu escrevo. Eu simplesmente sabia escrever e inclusive sempre foi bastante difícil para mim entender porque tanta gente tem dificuldade para isso.
Para completar a minha pequena lista de acontecimentos interessantes, hoje eu estava perdida no Facebook aproveitando minha sexta-feira livre quando me deparo com uma atualização de uma amiga indicando o post novo do blog dela. Devo dizer que me senti envergonhada por ter passado tantos meses sem prestigiar os textos incríveis dessa minha grande amiga, porém esse momento no Facebook e no blog dela me fez lembrar, mais uma vez, o quanto eu gosto de escrever.

Voltei aqui para o blog e dei uma olhada em tudo o que já escrevi e, para variar um pouco, tive vergonha de mim mesma e quis apagar tudo o que tinha escrito, achando que meus assuntos eram bobos e meus textos superficiais, mas decidi manter tudo como está, por uma simples razão: cada texto reflete quem eu era no momento em que o escrevi. Tenho vergonha de muitos deles e provavelmente não só continuarei tendo como também terei vergonha deste que estou escrevendo agora, mas quem não tem vergonha de alguma coisa que já foi um dia? E desde quando precisamos ter vergonha de algo que já fomos?
Com esse post confuso e um pouco sem direção, tento novamente voltar a dar as caras por aqui. Espero finalmente conseguir levar adiante e fazer postagens interessantes.


Até breve (espero).

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